Queijo produzido em Caçu é medalha de ouro em concurso internacional

Queijo produzido em Caçu ganha medalha de ouro em concurso internacional Sucesso da Queijaria Leiteria está na qualificação dos produtores artesanais, uma família de veterinários dedicados à pecuária leiteira Fotos Maria Antonieta Toledo / Comset Agrodefesa O cenário de produção artesanal de queijo em Goiás ganha novos contornos com a conquista do Selo Arte e de Queijo Artesanal pelas queijarias regionais. Habilitação concedida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e inspecionada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), o reconhecimento de um produto artesanal pelo Selo Arte vai além das garantias de qualidade, originalidade e regionalidade daquela receita, como também abre as portas para sua comercialização em todo o território nacional. Hoje, estão devidamente homologadas na Agrodefesa, e acompanhadas periodicamente, cerca de 12 queijarias artesanais goianas, dedicadas a produzir receitas originais de forma artesanal de queijos que estão ganhando os paladares mais exigentes pelo país afora. Conheça a seguir um pouco da história de algumas dessas queijarias que têm contribuído com boas práticas agropecuárias e de fabricação artesanal; e alçado o nome de Goiás a patamares mais elevados quando o assunto é queijo. Conheça a seguir a trajetória da Queijaria Leiteria Quando a família Trevisole, formada por médicos veterinários paulistas, escolheu se estabelecer em Goiás, eles investiram inicialmente na pecuária de corte, em uma propriedade em Caçu. O casal Rogério e Francismar optaram por migrar para a produção leiteira em 2011. Mas foi às vésperas da pandemia, em 2019, que eles escolheram agregar valor ao leite, abrindo uma queijaria artesanal. A princípio, ela foi feita de forma experimental. Mas diante da aceitação pública dos queijos, eles buscaram alguns parceiros para auxiliar na profissionalização da produção. Foi assim que a Queijaria Leiteria passou a contar com o apoio da Agrodefesa e demais parceiros como a Emater e o Senar, na adequação do processo produtivo e do manejo com as vacas da raça girolando. “Fomos pegando gosto pela produção de queijo e para termos mais segurança na comercialização foi essencial contar com o apoio da Agrodefesa. Graças a ela conquistamos o Selo Arte, o que nos deu liberdade de produzir e comercializar nosso queijo por todo o país”, explica Rogério Trevisole. Hoje, são produzidos na propriedade 1700 litros diários. Mas apenas uma parte é revertida para produção de queijo, que rende em média 150 quilos mensais. Os proprietários investem no melhoramento genético do rebanho e estão fazendo a seleção para que as novas vacas produzam leite A2. A filha Marina, também veterinária, veio integrar a equipe e hoje os três se dedicam integralmente ao melhoramento do rebanho, e ao desenvolvimento de receitas inovadoras de queijo, como é o caso do Paiol, que leva semente de feno grego em sua composição, e que lhe confere um sabor único, além dos vários benefícios à saúde proporcionados pela semente. A Leiteria produz seis tipos de queijo e já conquistou medalha de ouro no concurso internacional promovido na cidade mineira de Araxá com a sua versão de um queijo que se assemelha ao parmesão, o queijo Paraíso, com seis meses de maturação. “Para nós foi uma conquista muito celebrada porque na primeira vez que submetemos um produto nosso a uma comissão julgadora de especialistas, voltamos com a medalha de ouro. Isso é um sinal de que estamos no caminho certo”, explica Rogério. Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás
Queijaria produz seis tipos de queijo e já conquistou medalha de ouro em concurso internacional, com versão de queijo que se assemelha ao parmesão (Fotos: Maria Antonieta Toledo/Comset Agrodefesa)

O cenário de produção artesanal de queijo em Goiás ganha novos contornos com a conquista do Selo Arte e de Queijo Artesanal pelas queijarias regionais. Habilitação concedida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e inspecionada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), o reconhecimento de um produto artesanal pelo Selo Arte vai além das garantias de qualidade, originalidade e regionalidade daquela receita, como também abre as portas para sua comercialização em todo o território nacional.

Hoje, estão devidamente homologadas na Agrodefesa, e acompanhadas periodicamente, cerca de 12 queijarias artesanais goianas, dedicadas a produzir receitas originais de forma artesanal de queijos que estão ganhando os paladares mais exigentes pelo país afora.

Conheça a seguir um pouco da história de algumas dessas queijarias que têm contribuído com boas práticas agropecuárias e de fabricação artesanal, e alçado o nome de Goiás a patamares mais elevados quando o assunto é queijo.

Queijo produzido em Caçu é medalha de ouro em concurso internacional
Família Trevisole se dedica ao melhoramento do rebanho e ao desenvolvimento de receitas inovadoras de queijo (Fotos: Maria Antonieta Toledo/Comset Agrodefesa)

Conheça a seguir a trajetória da Queijaria Leiteria

Quando a família Trevisole, formada por médicos veterinários paulistas, escolheu se estabelecer em Goiás, eles investiram inicialmente na pecuária de corte, em uma propriedade em Caçu. O casal Rogério e Francismar optaram por migrar para a produção leiteira em 2011.

Mas foi às vésperas da pandemia, em 2019, que eles escolheram agregar valor ao leite, abrindo uma queijaria artesanal. A princípio, ela foi feita de forma experimental. Mas diante da aceitação pública dos queijos, eles buscaram alguns parceiros para auxiliar na profissionalização da produção.

Foi assim que a Queijaria Leiteria passou a contar com o apoio da Agrodefesa e demais parceiros como a Emater e o Senar, na adequação do processo produtivo e do manejo com as vacas da raça girolando.

“Fomos pegando gosto pela produção de queijo e para termos mais segurança na comercialização foi essencial contar com o apoio da Agrodefesa. Graças a ela conquistamos o Selo Arte, o que nos deu liberdade de produzir e comercializar nosso queijo por todo o país”, explica Rogério Trevisole.

Queijo produzido em Caçu ganha medalha de ouro em concurso
São produzidos na propriedade 1700 litros de leite diariamente, mas apenas uma parte é revertida para produção queijo. Dessa forma, o valor agregado ao leite possibilita uma produção diferenciada, e garante queijos de sabor único (Fotos: Maria Antonieta Toledo/Comset Agrodefesa)

Hoje, são produzidos na propriedade 1700 litros diários. Mas apenas uma parte é revertida para produção de queijo, que rende em média 150 quilos mensais. Os proprietários investem no melhoramento genético do rebanho e estão fazendo a seleção para que as novas vacas produzam leite A2.

A filha Marina, também veterinária, veio integrar a equipe e hoje os três se dedicam integralmente ao melhoramento do rebanho, e ao desenvolvimento de receitas inovadoras de queijo, como é o caso do Paiol, que leva semente de feno grego em sua composição, e que lhe confere um sabor único, além dos vários benefícios à saúde proporcionados pela semente.

A Leiteria produz seis tipos de queijo e já conquistou medalha de ouro no concurso internacional promovido na cidade mineira de Araxá com a sua versão de um queijo que se assemelha ao parmesão, o queijo Paraíso, com seis meses de maturação.

“Para nós foi uma conquista muito celebrada porque na primeira vez que submetemos um produto nosso a uma comissão julgadora de especialistas, voltamos com a medalha de ouro. Isso é um sinal de que estamos no caminho certo”, explica Rogério.

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